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Panamá é eleito para Conselho de Segurança da ONU

8/11/2006

 

ONU

 

Panamá é eleito para Conselho de Segurança da ONU

 

O Panamá foi formalmente eleito nesta terça-feira para uma das vagas rotativas da América Latina no Conselho de Segurança da ONU.

 

A decisão acabou com uma série de quase 50 rodadas de votação que não foram capazes de solucionar o impasse para definir se a vaga deveria ficar com a Venezuela, que tinha o apoio brasileiro, ou a Guatemala, que tinha o apoio dos Estados Unidos.

 

Na semana passada, os dois países concordaram em abandonar a disputa e aceitar o Panamá como candidato de consenso.

 

Nesta terça-feira, o Panamá recebeu 164 votos e superou com facilidade a marca exigida de dois terços dos votos dos países da Assembléia Geral da ONU para eleger um novo membro rotativo do Conselho de Segurança.

 

Nas votações anteriores, a Guatemala havia recebido a maior parte dos votos, mas sem alcançar os dois terços necessários.

 

De acordo com analistas, as sucessivas votações aumentaram o clima de hostilidade entre Estados Unidos e Venezuela, que enfrentou a oposição do governo americano durante a disputa pela vaga no Conselho de Segurança.

 

Mandato

 

Cinco dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU têm vaga permanente e direito a veto: Estados Unidos, China, França, Grã-Bretanha e Rússia.

 

Os outros dez integrantes ocupam assentos por mandatos de dois anos. Desse grupo, cinco são eleitos a cada ano. Nas votações relativas a outras regiões, África do Sul, Itália, Indonésia e Bélgica garantiram assentos no conselho.

 

O Panamá substituirá a Argentina e será, ao lado do Peru (cujo mandato expira no ano que vem), um dos dois representantes da América Latina no órgão.

 

"Vamos tentar compreender por inteiro todas as posições, entender quais são as motivações dessas posições e buscar alternativas que nos permitam caminhar para um mundo de mais entendimento do que conflito", disse Ricardo Arias, embaixador do Panamá junto à ONU, em entrevista à BBC.

 

"O Panamá é um país que, em sua política exterior, faz esforços importantes para buscar o entendimento entre os países e a solução pacífica dos conflitos", acrescentou Arias.

 

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