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STF rejeita denúncia sem indícios e recebe elogios de advogado

Luiz Mário Guerra, conselheiro do escritório Urbano Vitalino Advogados, afirma que o Supremo cumpriu seu papel esperado na justiça.

22/5/2025

Na última terça-feira, 20/5, a primeira turma do STF julgou o terceiro grupo de acusados de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Na primeira vez em que rejeitou denúncias contra acusados de participação na tentativa de golpe, o STF recebeu a denúncia em relação a 10 dos acusados pelo MPF - Ministério Público Federal, mas rejeitou-a em relação a dois militares envolvidos no caso, o coronel da reserva Cleverson Neymar Galeães, defendido pelo advogado Luiz Mário Guerra, e o general de brigada Nilton Diniz, defendido pelo advogado Cleber Lopes.

Advogado do escritório Urbano Vitalino Advogados, Luiz Mário Guerra, que também atuou na defesa de implicados na Operação Lava Jato, elogiou a decisão técnica do STF.

"Vitória relevantíssima da defesa. O Supremo Tribunal Federal fez aquilo que se espera dele, o que se espera de um tribunal composto por membros de elevadíssima capacidade técnica: analisou cada uma das acusações e separou as acusações", afirmou o defensor.

"De um lado, aquelas em que havia efetivamente um conjunto indiciário que autorizasse a perseguição penal; e, do outro lado, em relação a dois dos acusados — entre eles, o coronel Cleverson Ney Magalhães —, o tribunal decidiu que não havia suficiência indiciária. Ou seja, os elementos de formação colhidos durante a investigação não são suficientes a deflagrar uma ação penal. Uma excelente demonstração do tribunal da qualidade da sua técnica decisória".

Advogado Luiz Mário Guerra, do escritório Urbano Vitalino Advogados.(Imagem: Urbano Vitalino Advogados/Divulgação)

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