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Nunes Marques ordena bloqueio de R$ 85 mi por suspeita de fraudes em emendas

Operação mira desvio de recursos públicos por meio de licitações fraudulentas e pagamento de propinas com verba parlamentar.

17/7/2025

Ministro Nunes Marques determinou o bloqueio de R$ 85,7 milhões em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas suspeitas de envolvimento em desvios de recursos públicos.

A medida foi autorizada no âmbito da quinta fase da Operação Overclean, deflagrada nesta quinta-feira, 17, pela Polícia Federal em conjunto com a CGU - Controladoria-Geral da União e a Receita Federal.

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A ofensiva mira esquema que, segundo as autoridades, envolve fraudes em processos licitatórios, corrupção e lavagem de dinheiro com verbas oriundas de emendas parlamentares.

Estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão nos municípios baianos de Salvador, Campo Formoso, Senhor do Bonfim e Mata de São João, além de Petrolina/PE e Brasília/DF.

Segundo a PF, a organização criminosa atuava na manipulação de licitações na cidade de Campo Formoso para desviar recursos públicos e pagar propina a agentes políticos. Os investigadores também identificaram tentativas de obstruir os trabalhos da polícia e da Justiça.

Ministro Nunes Marques determinou o bloqueio de valores por suspeita de desvio de verbas públicas.(Imagem: Ton Molina/STF)

Entre os alvos da operação estão familiares do deputado Federal Elmar Nascimento, incluindo o prefeito de Campo Formoso, Elmo Nascimento, e o vereador Francisco Nascimento, primo do parlamentar.

Francisco já havia sido preso na primeira fase da operação, em dezembro de 2024, quando foi flagrado tentando se desfazer de uma sacola com mais de R$ 200 mil em espécie ao arremessá-la pela janela no momento em que agentes da PF chegaram a sua residência.

Outro investigado nesta etapa é Marcelo Moreira, que até junho presidia a Codevasf - Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, estatal apontada em outras fases da operação como instrumento de escoamento de verbas oriundas de emendas parlamentares.

Os investigados respondem pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, lavagem de dinheiro e embaraço à investigação. 

Informações: Agência Brasil.

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