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Pejotização: O que você precisa saber sobre as recentes decisões do STF

A pejotização, prática de transformar vínculos empregatícios em prestação de serviços, gera discussões. STF flexibiliza, mas com riscos legais e necessidade de cautela.

26/2/2025

A pejotização, prática de transformar um vínculo empregatício em uma relação de prestação de serviços, tem sido alvo de muitas discussões nos últimos tempos. As empresas, atraídas pela possibilidade de redução de custos trabalhistas, têm recorrido cada vez mais a essa modalidade de contratação. Mas, afinal, o que dizem as recentes decisões do STF sobre o assunto?

O STF tem se posicionado no sentido de flexibilizar as relações de trabalho, permitindo a contratação de pessoas jurídicas para a realização de atividades-fim das empresas. Essa decisão, embora polêmica, abre portas para novas formas de organização empresarial.

Mas atenção: a pejotização não é um passe livre para as empresas burlarem a legislação trabalhista. Para que a contratação seja considerada válida, é preciso que a relação estabelecida entre as partes seja, de fato, uma prestação de serviços, e não um disfarce para uma relação de emprego.

Quais são os riscos da pejotização?

O que fazer?

Diante desse cenário, é fundamental que tanto as empresas quanto os trabalhadores estejam atentos aos seus direitos e deveres. Recomenda-se:

Em resumo, a pejotização é uma realidade do mercado de trabalho, mas é preciso ter cautela ao adotar essa modalidade de contratação. A orientação de um advogado especializado é fundamental para evitar problemas futuros. Lembre-se: a pejotização pode ser uma ferramenta útil para as empresas, mas deve ser utilizada de forma responsável e transparente.

Breno Paiva Penteado
Sócio do escritório Mascarenhas Barbosa Advogados.

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