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OAB/SP decreta luto de três dias pela morte de Geraldo Vidigal

O presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, decretou luto por três dias em todas as unidades da seccional paulista pela morte do jurista Geraldo de Camargo Vidigal, aos 90 anos, neste domingo, 29/8, em São Paulo. "Foi com profundo pesar que recebi a notícia do falecimento do professor Geraldo Vidigal. Seu trabalho e pioneirismo no Direito Econômico são reconhecidos pelas comunidades acadêmica e jurídica do Brasil. Notabilizou-se como advogado, parecerista, democrata e poeta, facetas de um mesmo homem de grande cultura e estatura moral", afirmou D’Urso.

30/8/2010

Luto

OAB/SP decreta luto de três dias pela morte de Geraldo Vidigal

O presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, decretou luto por três dias em todas as unidades da seccional paulista pela morte do jurista Geraldo de Camargo Vidigal, aos 88 anos, neste domingo, 29/8, em São Paulo. "Foi com profundo pesar que recebi a notícia do falecimento do professor Geraldo Vidigal. Seu trabalho e pioneirismo no Direito Econômico são reconhecidos pelas comunidades acadêmica e jurídica do Brasil. Notabilizou-se como advogado, parecerista, democrata e poeta, facetas de um mesmo homem de grande cultura e estatura moral", afirmou D’Urso.

Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, turma de 1945, tornou-se professor catedrático da mesma instituição, tendo sido precursor na introdução do Direito Econômico no Brasil. Foi conselheiro seccional da OAB/SP.

"O Direito brasileiro perde um de seus juristas mais importantes, uma referência, que deixa uma contribuição valiosa para as futuras gerações", afirmou o vice-presidente da OAB/SP e presidente da Comissão de Assuntos do Judiciário, Marcos da Costa.

Geraldo Vidigal teve intensa atuação jurídica como advogado militante, parecerista, palestrante e professor. Presidiu o Instituto dos Advogados de São Paulo e deixou uma vasta obra em Direito Econômico e Direito financeiro. Também se dedicou à literatura e foi membro da Academia Paulista de Letras. Presidiu a Serasa e foi consultor geral da Febraban.

Uma das passagens de sua vida, à qual gostava de fazer referência, foi sua participação, ainda enquanto estudante de Direito, na chamada resistência acadêmica contra a perpetuação de Vargas no poder. Por essa posição foi castigado pelo caudilho ao ser convocado para servir como pracinha no Regimento de Infantaria, na Itália, durante a II Grande Guerra.

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