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Relatório preliminar da CPI dos Correios confirma idéias do movimento "Da Indignação à Ação"

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23/12/2005


Relatório preliminar da CPI dos Correios confirma idéias do movimento "Da Indignação à Ação"

Da Indignação à Ação apóia o resultado do relatório preliminar da CPI dos Correios e reivindica a punição de todos os responsáveis pelos esquemas de corrupção que estão vindo à tona no Legislativo e no Executivo.

As informações divulgadas ontem no relatório preliminar da CPI dos Correios reforça os anseios e suspeitas do movimento Da Indignação à Ação. Assim como previram seus integrantes, a sociedade brasileira finalmente está tendo acesso aos fortes indícios e provas do pagamento do mensalão com dinheiro público.

Um dos coordenadores do movimento, o jurista Miguel Reale Jr. afirmou, durante o Ato Público em Apoio às CPIs, na primeira semana de dezembro, que no final do ano e início de 2006 os indícios e provas seriam revelados e comprovariam a existência do repasse de recursos a integrantes da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva. A divulgação do relatório preliminar provocou euforia entre os signatários do movimento. “Com esse trabalho sério e competente do relator, Osmar Serraglio, do presidente, Delcídio Amaral, e de membros da CPI dos Correios, temos certeza de que dinheiro público foi utilizado para o pagamento de propina a parlamentares. Os extratos bancários, os diversos depoimentos e a coincidência de saques de parlamentares com votações importantes no Congresso não deixa dúvidas sobre e existência do mensalão”, afirma o ex-secretário Nacional de Justiça e também membro do movimento Da Indignação à Ação João Benedicto de Azevedo Marques.

A respeito das críticas petistas sobre a ausência de informações do esquema usado pelo PSDB mineiro, João Benedito afirma que o movimento Da Indignação à Ação, apartidário, não admite a impunidade e vai continuar na luta para que os fatos sejam absolutamente esclarecidos, independente dos partidos e dos parlamentares envolvidos.

Da Indignação à Ação

O movimento Da Indignação à Ação nasceu no segundo semestre de 2005 com objetivo de defender a moralidade político-eleitoral no Brasil. Apartidário e independente, o grupo conta com a participação de juristas, advogados, professores universitários, psicanalistas, médicos, intelectuais, representantes do Ministério Público, de associações de bairro, de cooperativas, entre outros membros da sociedade civil, que se dedicam a uma causa de interesse geral: o futuro do país e de suas instituições democráticas.

Da Indignação à Ação foi criado a partir de uma reação da sociedade civil às denuncias de corrupção que envolvem representantes do poder político brasileiro. Trata-se de uma demonstração de que a perplexidade diante dos fatos revelados nos últimos meses não emudece a sociedade. O objetivo do movimento é transformar o sentimento de indignação em ações concretas, pois só assim a Democracia brasileira poderá recobrar sua credibilidade na população.

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