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Moraes diz que encontro com banqueiros foi para tratar da Magnitsky

Esclarecimento do ministro se deu após a imprensa afirmar que encontros discutiram situação do banco Master.

23/12/2025
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Ministro Alexandre de Moraes esclareceu, nesta terça-feira, 23, que se encontrou com banqueiros exclusivamente para tratar das sanções que sofreu após a aplicação da Lei Magnitsky.

O esclarecimento se deu após o jornal O Globo publicar que o ministro procurou Galípolo, presidente do BC, para fazer pressão em favor do banco Master. Segundo a reportagem, teriam sido feitos três contatos por telefone e um presencial, nos quais teriam tratado da operação de venda do banco para o BRB.

Em nota enviada à imprensa, o ministro afirmou que, em razão da punição sofrida pelos EUA, recebeu para reuniões o presidente do Banco Central, a presidente do Banco do Brasil, o presidente e o vice jurídico do Banco Itaú. Além disso, afirmou ter participado de reunião conjunta com os presidentes da Febraban, do BTG e os vice-presidentes do Santander e do Itaú.

Segundo a nota, em todas as reuniões, “foram tratados exclusivamente assuntos específicos sobre as graves consequências da aplicação da referida lei”, em especial a possibilidade de manutenção de movimentação bancária, contas correntes, cartões de crédito e débito.

Alexandre de Moraes esclarece que encontro com banqueiros foi para tratar de punições da lei Magnitsky.(Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Veja a íntegra da nota:

O Ministro Alexandre de Moraes esclarece que, em virtude da aplicação da Lei Magnistiky, recebeu para reuniões o presidente do Banco Central, a presidente do Banco do Brasil, o Presidente e o vice-presidente Jurídico do Banco Itaú.

Além disso, participou de reunião conjunta com os Presidentes da Confederação Nacional das Instituições Financeira, da Febraban, do BTG e os vice-presidentes do Santander e Itaú. Em todas as reuniões, foram tratados exclusivamente assuntos específicos sobre as graves consequências da aplicação da referida lei, em especial a possibilidade de manutenção de movimentação bancária, contas correntes, cartões de crédito e débito.

Lei Magnitsky

Em julho, o ministro Alexandre de Moraes foi alvo de sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos com base na lei Magnitsky. As medidas, anunciadas pelo Departamento do Tesouro, incluíram bloqueio de bens sob jurisdição americana, proibição de transações financeiras e restrições de entrada no país, sob a acusação de violações de direitos humanos no exercício de suas funções judiciais.

Em setembro, o governo norte-americano ampliou o alcance das sanções e incluiu a esposa do ministro, a advogada Viviane Barci de Moraes, e o Lex Instituto de Estudos Jurídicos Ltda., entidade ligada à família. 

No último dia 12, após mudanças no cenário político e diplomático e a reaproximação entre os governos brasileiro e norte-americano, os Estados Unidos recuaram e revogaram as sanções contra Alexandre de Moraes, sua esposa e o instituto ligado à família. 

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