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Protesto de títulos aumenta 18,2% em julho em São Paulo

Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - Seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de SP revelou que em julho de 2011 foram protestados 67.695 títulos, uma alta de 18,2% em relação aos 57.230 de junho, 66.911 de maio, 55.404 de abril, 62.816 de março. Já em relação aos 66.624 protestados em julho de 2010 a alta foi de apenas 1,6%.

14/8/2011


Pesquisa

Protesto de títulos aumenta 18,2% em julho em São Paulo

Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - Seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de SP revelou que em julho de 2011 foram protestados 67.695 títulos, uma alta de 18,2% em relação aos 57.230 de junho, 66.911 de maio, 55.404 de abril, 62.816 de março. Já em relação aos 66.624 protestados em julho de 2010 a alta foi de apenas 1,6%.

O total bruto de títulos apresentados ao Serviço Central de Protesto de Títulos atingiu 172.826 títulos, contra 161.044 em junho, 187.396 em maio, 155.031 em abril, 178.088 em março, 141.944 em fevereiro. Após serem apresentados no SCPT - Serviço Central de Protesto de Títulos (rua XV de Novembro, 175 - Centro), os títulos podem ser liquidados (pagos) pelo devedor intimado: caso contrário, são enviados a protesto. Do total, foram devolvidos como irregulares 14.507 pois por alguma razão não puderam ser sequer intimados: restaram apenas 158.319 em condições de ir para protesto. Mas apenas 67.695 foram efetivamente protestados, porque a imensa maioria foi paga logo após a intimação.

Cancelados

É importante lembrar que, mesmo após o protesto, o devedor ainda pode cancelar seu nome da lista de cidadãos oficialmente declarados inadimplentes: basta pagar a dívida e despesas no cartório. Uma vez cancelado o protesto, a pessoa imediatamente "limpa" o nome e não pode mais ser incluída em listagens como inadimplente. Em julho, os cancelamentos de protestos ficaram em 23.790 títulos, contra 22.727 em junho, 23.529 em maio, 20.497 em abril, 26.090 em março.

Cheques

Dos títulos protestados, somente 10,8% foram cheques – 7.361 contra 7.261 em junho, 7.366 em maio, 6.313 em abril, 6.314 em março.

Duplicatas

As duplicatas atingiram seu nível máximo deste ano: 51.484 contra 41.683 em junho, 50.402 em maio, 40.711 em abril, 48.881 em março. Números que envolvem principalmente duplicatas mercantis por indicação, mas também duplicatas mercantis, de serviço e de serviço por indicação, triplicatas mercantis e de serviço.

Promissórias

As notas promissórias voltaram a subir: 6.402 contra 5.696 em junho, 6.378 em maio, 5.270 em abril, 4.873 em março.

Letras de câmbio

As letras de câmbio subiram bem: foram protestadas 45 contra 35 em junho, 14 em maio, 43 em abril, 39 em março.

Novos e outros títulos

Os títulos novos baixaram: 2.400 contra 2.653 em junho, 2.694 em maio, 1.891 em abril, 2.105 em março. Entre esses títulos, destacaram-se bem as cédulas de crédito bancário, que subiram para 1.585 contra 1.430 em junho, 1.322 em maio, 926 em abril, 953 em março. Restaram apenas 815 novos tipos de títulos, como certidões da dívida ativa, contratos de locação e aluguel, contratos de câmbio, contratos de mútuo, contratos de alienação fiduciária, contratos de reserva de domínio, sentenças judiciais, notas de crédito, termos de conciliação, certidões de crédito comercial, confissões e documentos de dívida e encargos condominiais.

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