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OAB investigará 33 advogados ligados ao PCC

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7/6/2006


Relações perigosas


OAB investigará 33 advogados ligados ao PCC


O presidente nacional da OAB, Roberto Busato, pediu ontem à seccional da entidade em São Paulo que investigue o tipo de relação que 33 advogados mantêm com membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), em razão do grande número de visitas deles a presídios.


O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) entregou a Busato um estudo da Polícia Civil de São Paulo, sobre o número de visitas de advogados de São Paulo a presos desde o início deste ano.


Segundo o levantamento, alguns profissionais visitam presos com os quais não têm um vínculo formal de prestação de assistência judiciária.


A lista dos 33 profissionais foi entregue por Jungmann durante reunião do Conselho Federal da OAB com os integrantes da CPI do Tráfico de Armas.


De acordo com o deputado, uma única advogada tem 106 visitas registradas a presos ligados ao PCC. No dia 22 de fevereiro último, por exemplo, ela esteve na cela de seis diferentes presidiários.


A suspeita é que a tarefa destes advogados seja levar informações de um preso para outro.
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