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BB vai negociar crédito de carbono para Japão

10/8/2006

 

Cooperação

 

BB vai negociar crédito de carbono para Japão

 

O Banco do Brasil assinou um protocolo de cooperação com o banco japonês Sumitomo Mitsui Banking Coporation para intermediar a venda de crédito de carbono de empresas brasileiras para companhias japonesas.

 

O BB antevê boas oportunidades na intermediação de negócios entre o Japão, país que entre 2003 e 2004 respondeu pela aquisição de 41% dos créditos de carbono negociados no mundo, e o Brasil, que, ao lado da China e da Índia, é visto como um maiores potenciais produtores de crédito de carbono do mundo.

 

O crédito do carbono, criado pelo Protocolo de Kyoto, é um mecanismo que visa combater o aquecimento global. Seu mecanismo básico é que países poluidores, como o Japão, e as economias da Europa, compram créditos de países que poluem pouco e implantam projetos que reduzem ainda mais as suas emissões. Os Estados Unidos não assinaram o acordo internacional.

 

Os negócios envolvendo crédito de carbono vêm crescendo de forma acelerada e, por isso, estão atraindo bancos interessados em intermediar as operações. O movimento total desse mercado em 2005 foi estimado pelo Banco Mundial em US$ 10 bilhões e, apenas no primeiro trimestre de 2006, o volume financeiro chegou a US$ 7,5 bilhões.

 

O gerente-executivo da Diretoria Comercial do BB, Allan Simões Toledo, afirma que uma das formas de atuação do banco será na intermediação da compra e venda dos créditos de carbono. "O BB desembolsou R$ 6,5 bilhões para projetos de investimento em 2005", disse. "É a maior carteira do país."

 

Outra possível forma de cooperação será a criação de um fundo "private equity" conjuntamente com o Sumitomo para investir em novos projetos com tecnologias limpas, explica o gerente-executivo da Diretoria Internacional, Eduardo nascimento. "Temos a expectativa de um crescimento muito forte desse mercado", afirmou.

 

Também está nos planos o financiamento, com recursos do Sumitomo e do BB, de projetos de grande porte no Brasil.

 

As formas potenciais de atuação do BB neste nicho de mercado são as mais variadas, como mostra o primeiro projeto da instituição na área, fechado em maio.

 

A Novagerar, que tem uma planta de tratamento de resíduos sólidos <_st13a_personname w:st="on" productid="em Nova Iguaçu">em Nova Iguaçu (RJ), vendeu seus créditos de carbono, no valor de 13,25 milhões de euros, a um fundo de investimento da Holanda. O BB entrou como fiador da operação.

 

Comentário de leitor:

O Banco do Brasil é uma mãe, quando se trata de beneficiar poderosos, mas uma lástima quando tem que tratar com funcionários.

 

Sou aposentada do Banco do Brasil e desde 1995 (quase morri dentro do banco) e tenho um processo contra o banco, cobrando horas extras que por anos, deixou de me pagar.  Apesar de já ter ganhado em todas as instâncias e o banco não poder mais recorrer, estou até hoje a ver navios. Dora Olivetti de Carvalho Pereira

Fonte: www.anabb.org.br

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