O relatório publicado pelo Thomson Reuters Institute traz dados sobre o comportamento dos latino-americanos em relação à Gen IA. O estudo indica que, com estratégias estruturadas, políticas bem elaboradas e um plano de investimento que envolva ferramentas tecnológicas e treinamento de pessoas, as organizações na América Latina podem adotar a Gen IA com sucesso, aumentando sua competitividade e inovação no mercado global.
Otimismo na América Latina em relação à Gen IA
Apesar de os dados indicarem otimismo dos latino-americanos quanto à adoção da Gen IA, a preocupação com a segurança de dados, mencionada por 53% dos entrevistados, a privacidade e a confidencialidade das informações inseridas nas ferramentas de Gen IA (50%), além do custo dessas ferramentas (50%), surgem como as principais barreiras. Já em escala global, a principal preocupação é com respostas imprecisas, apontada por 73% dos entrevistados.
Em relação aos desafios, 18% dos entrevistados na América Latina afirmaram que suas organizações estabeleceram políticas para orientar o uso da Gen IA, contra 36% no cenário global. Sobre a falta de treinamento, 77% dos entrevistados latino-americanos manifestaram preocupação, enquanto globalmente esse número é de 64%.
Embora a América Latina esteja atualmente abaixo da média global (22%) na integração empresarial da Gen IA — com apenas 15% dos entrevistados latino-americanos afirmando já utilizá-la — os dados indicam intenção de adoção futura.
Mais de um terço (38%) dos entrevistados da região afirmaram que suas organizações planejam implementar a Gen IA, e 20% disseram que ainda estão avaliando seu uso.
Em larga escala, menos de um quinto (18%) dos entrevistados na América Latina mencionaram que suas organizações já utilizam a Gen IA, enquanto 26% dos entrevistados globais afirmaram o mesmo.
A expectativa dos profissionais latino-americanos quanto à adoção da Gen IA nos próximos meses e anos é a seguinte: 21% esperam que isso aconteça em suas organizações nos próximos seis meses; 29%, entre seis e doze meses; e 12%, entre um e três anos. Apenas 20% afirmaram não ter certeza sobre o cronograma de adoção em suas organizações.