Migalhas Quentes

Resultado do Sorteio de obra "Um Repórter à Moda Antiga"

12/3/2008


Sorteio de obra

Migalhas tem a honra de sortear a obra "Um Repórter à Moda Antiga" (Sebo Vermelho Edições - 226 p.), escrita e gentilmente oferecida por Josué Maranhão.

Sobre a obra :

O retardamento dos foliões, prolongado o carnaval até a tarde da quarta-feira de cinzas, permitiu a primeira reportagem.

A entrevista com um figurão da União Soviética, pode ter sido a mais importante. Certamente um fato que continua inédito, envolvendo o dirigente da antiga potência do comunismo e um jornalista do ocidente. Brasileiro, para ser mais exato.

A descoberta do contrabando envolvendo um pastor e as revelações políticas escutadas embaixo da mesa se juntam à convivência no mundo sujo das delegacias de polícia e à visão da jovem prostituta gritando por socorro e correndo, envolta em chamas que ela própria havia provocado.

Oportunidades raras permitiram ver de perto o marechal Charles de Gaulle, o herói da resistência francesa na Segunda Guerra Mundial e também propiciaram a entrevista com Jean-Paul Sartre, que se transformou em fiasco.

A desavença com o prelado famoso, que viu no repórter o que ele nunca foi, não impediu que se tornasse amigo de sacerdotes e um deles até intermediasse a entrevista com o presidente Juscelino Kubitschek.

O "exílio" no Estado vizinho, por conta de uma perseguição política, não foi catastrófico.

Pelo contrário, resultou em crescimento profissional e a oportunidade de conhecer e fazer entrevistas com políticos que haviam sido famosos, outros que logo depois atingiriam a fama e, ainda, aquele que um capricho do destino levaria à presidência da República.

Somente uma escatológica paranóia poderia explicar que a hereditariedade ou a osmose fossem determinantes de preferências ideológicas. Ainda mais, estranhas alucinações permitiram ver, em um simples trabalho profissional, a confirmação de uma preferência filosófica e político-partidária que jamais existiu.

"Suspeito de simpatizante de comunista" nada significa, mas foi o estigma, fruto de delírio, que perseguiu e atormentou a vida do repórter.

As andanças mundo afora seriam temas de reportagens que, infelizmente não foram escritas. Mas aguçaram as saudades do jornalismo e determinaram a conclusão de que ser repórter sempre foi a vocação maior.

Tudo isto e mais algumas coisas são o recheio deste livro.

Sobre o autor :

Josué Maranhão iniciou a carreira de Jornalismo, em Natal, na década de 1950. Atuou no Nordeste durante 15 anos, tendo exercido diversas funções em redações de jornais. Formado em Direito pela UF-RN, advogou em Natal e foi juiz em Recife, nos anos 1960 e 70. Em São Paulo, trabalhou como advogado durante mais de 20 anos. Mudou-se para o Exterior há mais de uma década. Morou na Indonésia e na Malásia e viajou pelo mundo afora. Reside em Boston (EUA) desde 1997. Voltou ao Jornalismo como colunista da revista eletrônica Última Instância e tem, ainda, um blog independente. É autor de "Acta Trabalhista" (1997), "Jacarta, Indonésia" (2005) e de "Fazer a América" (2006). Casado, é pai de cinco filhas, tem um neto e duas netas.

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 Resultado :

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