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Instituto Nelson Wilians participa de Fórum sobre ascendência africana

Evento acontece na sede das Nações Unidas, em Nova York até hoje, 17, com presença de representantes globais e foco na equidade racial.

17/4/2025

INW - Instituto Nelson Wilians, braço social do escritório Nelson Wilians Advogados, participa da Quarta Sessão do Fórum Permanente sobre Pessoas de Ascendência Africana, na sede da ONU, em Nova York, que acontece até hoje, 17.

O evento, promovido pelo ACNUDH - Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, reúne representantes de governos, organismos internacionais, academia, sociedade civil e movimentos sociais de diversos países, para debater soluções globais voltadas ao enfrentamento do racismo estrutural e à promoção dos direitos das populações afrodescendentes.

Criado em 2021, o Fórum é uma resposta institucional à Década Internacional de Afrodescendentes (2015–2024), proclamada pela ONU sob o lema "Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento".

A edição deste ano dá destaque a temas como justiça reparatória, participação política, cooperação internacional e o papel da diáspora africana no desenvolvimento sustentável. A programação conta com plenárias, grupos de trabalho e eventos paralelos, todos transmitidos ao vivo pela UN Web TV.

Representando o Instituto, o gerente de projetos sociais William Ruiz vai realizar uma declaração oficial durante a plenária. A participação marca um momento simbólico para o INW, que apresentará à comunidade internacional o projeto Compartilhando Direito - uma trilha formativa em direitos humanos aplicada em escolas públicas e organizações sociais de todo o Brasil.

Desde sua criação, o projeto já foi implementado por mais de 110 organizações, em 16 estados e 26 cidades, impactando diretamente cerca de 6 mil pessoas até o fim de 2024. Em 2025, o Compartilhando Direito chega a sete novas cidades e será aplicado, pela primeira vez, em uma escola pública de Belém/PA, superando a marca de 7 mil participantes. O INW também está em diálogo com o Ministério da Educação para inclusão da trilha como possível itinerário formativo no Ensino Médio.

"Apresentar o Compartilhando Direito na ONU é reconhecer que o enfrentamento ao racismo estrutural exige investimento contínuo em educação cidadã. Quando juventudes negras conhecem seus direitos e ocupam espaços de decisão, não estamos apenas formando lideranças - estamos reequilibrando as estruturas", afirma William Ruiz, gerente de projetos sociais do INW. 

William Ruiz, gerente de projetos sociais do Instituto Nelson Wilians.(Imagem: Divulgação)

Compromisso institucional com a equidade racial

A atuação do Instituto no Fórum da ONU está inserida em uma agenda institucional mais ampla. A Nelson Wilians Advogados, atua de forma integrada na promoção da diversidade, da inclusão e do combate ao racismo em diferentes esferas.

Entre as principais iniciativas, destaca-se o Manual Antirracista NW, que propõe um letramento racial aprofundado e estratégias práticas de enfrentamento ao racismo estrutural, institucional, recreativo, ambiental e religioso.

O material é acompanhado de ações como o Programa de Letramento Racial, que já capacitou centenas de pessoas, e palestras com lideranças negras, como a ativista e escritora Fayda Belo. O trabalho rendeu ao grupo o Selo de Direitos Humanos e Diversidade, concedido pela prefeitura de São Paulo.

Dados que reforçam a urgência da pauta

Esses indicadores evidenciam a urgência de políticas públicas de reparação, inclusão e transformação social - pilares que orientam a atuação do Instituto Nelson Wilians no Brasil e no mundo.

"Cada vez que um jovem reconhece seus direitos e transforma sua realidade, damos um passo concreto na construção de uma sociedade mais justa. Levar essa mensagem à ONU é reconhecer que o racismo não é apenas um desafio local, mas uma urgência global", diz Anne Wilians, presidente do Instituto Nelson Wilians.

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