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Bruno Durão debate investimentos judiciais em evento sobre precatórios

Os advogados da Bruno Durão Advocacia participaram da discussão estratégica sobre o futuro dos investimentos judiciais.

9/6/2025

No dia 3/6, o Rio de Janeiro foi palco de um encontro entre o universo jurídico e o mercado financeiro durante o lançamento de um inovador modelo de investimento baseado na tokenização de ativos judiciais.

O evento reuniu empresários, advogados e gestores de patrimônio interessados em explorar as possibilidades da digitalização de precatórios, instrumento que promete revolucionar o setor e democratizar o acesso a esse tipo de investimento.

Entre os nomes de destaque da noite estiveram o advogado tributarista Bruno Medeiros Durão e o CEO Felipe de Andrade, especialista em precatórios, ambos do escritório Bruno Durão Advocacia. Os dois vêm atuando na vanguarda da estruturação jurídica para operações financeiras com ativos judiciais, com forte ênfase em segurança jurídica, compliance e eficiência.

Leonardo Lubanco, gerente de negócios da Droom, Bruno Durão e Eduardo Gouvêa, fundador e presidente do conselho deliberativo da Droom Investimentos.(Imagem: Paula Guimarães)

Felipe de Andrade, que também comanda a Premium Office, empresa com mais de seis anos de experiência na compra de precatórios e um volume superior a R$ 800 milhões em ativos adquiridos, destacou a importância estratégica da tokenização como futuro do setor.

"Estamos ampliando continuamente nosso setor de precatórios, inclusive com operações de compensação tributária, que já movimentaram milhões em créditos fiscais. Agora, com o avanço da tokenização, vemos a oportunidade de dar um novo passo: tornar esses ativos mais acessíveis e líquidos, com base em tecnologia, transparência e governança. Acreditamos muito nesse modelo como o próximo estágio da transação de precatórios no mundo digital", afirmou.

A proposta apresentada consiste na digitalização de direitos creditórios provenientes de decisões judiciais, como os precatórios, permitindo que sejam fracionados em tokens. Com investimento inicial a partir de R$ 100, o objetivo é popularizar o acesso a um mercado historicamente restrito a grandes investidores institucionais. Segundo a empresa idealizadora, o retorno pode variar entre 14% e 28,5% ao ano.

O advogado Bruno Durão, por sua vez, ponderou que a inovação tecnológica precisa caminhar lado a lado com a robustez jurídica. "A tokenização é uma ferramenta poderosa, mas seu sucesso depende de uma base sólida de due diligence e conformidade legal. O que estamos construindo é um modelo que une tecnologia com segurança institucional, criando um ambiente mais confiável e escalável para todos os perfis de investidores", completou.

Bruno Durão, Eduardo Gouvêa, presidente da Droom e Felipe de Andrade, CEO do escritório Bruno Durão Advocacia.(Imagem: Paula Guimarães)

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