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Protesto de títulos sobe 14,29% em janeiro em São Paulo

Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - Seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de São Paulo revelou que em janeiro de 2009 foram protestados 67.310 títulos. A alta foi de 14,29 % em relação aos 58.889 de dezembro, 65.444 de novembro, 67.682 de outubro, 65.005 de setembro, 69.751 de agosto, 79.115 de julho. Já em relação aos 92.897 protestados em janeiro de 2009 a queda foi de 27%.

1/3/2010


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Protesto de títulos sobe 14,29% em janeiro em São Paulo

Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - Seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de São Paulo revelou que em janeiro de 2009 foram protestados 67.310 títulos. A alta foi de 14,29 % em relação aos 58.889 de dezembro, 65.444 de novembro, 67.682 de outubro, 65.005 de setembro, 69.751 de agosto, 79.115 de julho. Já em relação aos 92.897 protestados em janeiro de 2009 a queda foi de 27%.

O total bruto de títulos apresentados ao Serviço Central de Protesto de Títulos aumentou: 199.218 títulos, contra 173.123 em dezembro, 176.546 em novembro, 191.722 em outubro, 184.234 em setembro. Após serem apresentados no SCPT - Serviço Central de Protesto de Títulos (r. XV de Novembro, 175 - Centro), os títulos podem ser liquidados (pagos) pelo devedor intimado: caso contrário, são enviados a protesto. Do total, foram devolvidos como irregulares 17.338, pois por alguma razão não puderam ser sequer intimados: restaram apenas 181.880 em condições de ir para protesto . Mas, como vimos, apenas 67.310 foram efetivamente protestados, porque a imensa maioria foi paga logo após a intimação.

Cancelados

É importante lembrar que, mesmo após o protesto, o devedor ainda pode cancelar seu nome da lista de cidadãos oficialmente declarados inadimplentes: basta pagar a dívida e despesas no cartório. Uma vez cancelado o protesto, a pessoa imediatamente "limpa" o nome e não pode mais ser incluída em listagens como inadimplente. Em janeiro, os cancelamentos de protestos ficaram em 23.148 títulos, contra 21.785 em dezembro, 22.717 em novembro, 25.767 em outubro, 24.033 em setembro.

Cheques

Dos títulos protestados, somente 11% foram cheques – 7.503 contra 10.550 em dezembro, 11.393 em novembro, 12.049 em outubro, 10.992 em setembro.

Duplicatas

Já as duplicatas disparam a níveis recordes: 53.333 contra 40.819 em dezembro, 40.728 em novembro, 44.634 em outubro, 42.821 em setembro. Números que envolvem principalmente duplicatas mercantis por indicação, mas também duplicatas mercantis, de serviço e de serviço por indicação, triplicatas mercantis e de serviço.

Promissórias

As notas promissórias também despencaram: 4781 contra 5870 em dezembro, 6923 em novembro, 8612 em outubro, 7912 em setembro.

Letras de câmbio

As letras de câmbio atingiram um nível mínimo em muitos meses, após quedas contínuas: apenas 354 foram protestadas contra 450 em dezembro, 665 em novembro, 884 em outubro, 1919 em setembro, 2.766 em agosto, 3829 em julho e contra um recorde de alta de 5506 em março.

Novos e outros títulos

Os títulos novos voltaram a subir: 1339 contra 1220 em dezembro, 1473 em novembro, 1503 em outubro, 1209 em setembro. Entre esses títulos, destacaram-se bem as cédulas de crédito bancário, que ficaram em 864 contra 748 em dezembro, 910 em novembro, 885 em outubro, 719 em setembro, 1053 em agosto, 1374 em julho. Restaram 475 novos tipos de títulos, como certidões da dívida ativa, contratos de locação e aluguel, contratos de câmbio, contratos de mútuo, contratos de alienação fiduciária, contratos de reserva de domínio, sentenças judiciais, notas de crédito, termos de conciliação, certidões de crédito comercial, confissões e documentos de dívida e encargos condominiais.

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