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OAB/SP obtém recomendação para certificação ISO 9001/2000

3/11/2005


OAB/SP obtém recomendação para certificação ISO 9001/2000

Em solenidade realizada nesta terça-feira, 1/11, às 15h, em seu salão nobre completamente tomado por funcionários e advogados, a OAB/SP obteve a recomendação para a certificação ISO 9001/2000, anunciada pela certificadora GLC (Germanischer Lloyd Certification), empresa credenciada pelo Inmetro. O evento marcou o encerramento da primeira auditoria externa da Ordem, etapa de um extenso processo administrativo para a implantação da ISO, certificação que tem como meta principal a gestão de qualidade total na prestação de serviços.

“Esse é o resultado de um compromisso que busca um ideal de qualidade. É um caminho irreversível para conquistar a certificação e dispomos de todas as ferramentas para melhoria da gestão visando o cliente externo, que são os advogados e estagiários de Direito”, disse o presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D’Urso. Participaram também da mesa de trabalho, além de D’Urso, a vice-presidente da OAB/SP, Márcia Regina Machado Melaré; o secretário-geral, Arnor Gomes da Silva Júnior; e o tesoureiro Marcos da Costa, que coordena o processo de certificação. Pela GLC, participaram os auditores : Fábio Bianco, Valise Lewaschiw e Takayuki Daizem.

Conforme Valise Lewaschiw, a auditoria inicial teve caráter aleatório e, portanto, não foram auditados todos os funcionários, o que ficará para as próximas auditorias de manutenção semestrais e anuais para a revalidação da certificação, que deve acontecer num período de três anos. Lewaschiw apontou três pontos positivos que levaram à recomendação da certificação, como o painel de bordo da presidência, onde D’Urso consegue visualizar todos os processos da entidade, por meio de informações atualizadas e gráficos; o envolvimento dos colaboradores; e o comprometimento da alta direção da entidade. “Toda a diretoria precisa estar comprometida para o processo fluir”, ressalta.

Lewaschiw também apontou pontos de não conformidade menores verificados nos processos, mas que, no entanto, não foram impeditivos para a recomendação, como os objetivos de qualidade e satisfação do cliente não divulgada aos colaborares; operação da rede de internet não familiarizada; adequação de formulários de cadastramento; e falta de comunicação da alteração de cadastros. “Somente as não conformidades maiores são impeditivas. As menores não interferem na recomendação. Serão informadas no relatório e pedida a correção”, explicou o auditor. Segundo Daizem, até o final do mês a OAB/SP deve estar obtendo a certificação.

O processo visando a certificação da ISO 9001/2000 da OAB/SP teve início na Reunião de Presidentes, em novembro do ano passado. Praticamente, a Seccional inteira está sendo avaliada. Foram excluídas as comissões por conta do volume - são mais de 40 comissões - que foram deixadas para a próxima etapa. Toda parte financeira, cadastro, seleções, Tribunal de Ética, atendimento e os principais departamentos estão envolvidos no processo de gestão de qualidade.
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