segunda-feira, 6 de maio de 2024

Arquivo do dia 07/04 de 2015

PILULAS

Há 250 dias o STF e a sociedade aguardam que a presidente da República se digne a indicar um ministro do Supremo. Novela Dizem por aí que a novela da indicação terá hoje seu último capítulo. Quem viver, verá. Prejuízos Primeiro, era a iminência das eleições ; depois, os ajustes no novo governo ; em seguida, expectativas com os estragos da Lava Jato. Há quase um ano uma sucessão de contextos desfavoráveis levam a presidente da República a descumprir o mister constitucional de nomear novo integrante para o Supremo. E olha que embora tenha sido publicada em 31 de julho de 2014, a aposentadoria do então ministro JB foi anunciada antes, em 29 de maio (clique aqui). Tal delonga beneficia apenas a mídia, que aproveita a inércia de Dilma para preencher páginas e páginas dos jornais com dezenas de especulações, alimentando a crise política que assola o país. E o jurisdicionado ? Ora, o jurisdicionado... A pauta de julgamentos do plenário está prejudicada pelo quórum incompleto - p. ex. o julgamento dos planos econômicos, adiados sine die. Sofrência Tão logo Dilma tenha escolhido o ministro para a cadeira de JB, outra nomeação já se lobriga no horizonte (seria o caso de ela já ir pensando). Com efeito, o decano da Corte, Celso de Mello, atinge a compulsória em 1º de novembro (se não sobrevier a PEC dos 75), após mais de 26 anos no Supremo. S. Exa. está na 2ª turma da Corte ; a mesma onde tramitam os processos da Lava Jato... Teremos nova migração de turmas ? Mídia demais Assim que o indicado for sabatinado e nomeado, será mais um entre onze. Ou seja, não se pode pôr tal protagonismo numa única vaga. É algo contraproducente para o Judiciário.

Negado O STJ negou liminar em HC ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Segundo o desembargador convocado Newton Trisotto, relator, não há nada que justifique a concessão de liminar pelo STJ antes que o TRF da 4ª região conclua o julgamento de outro HC ali impetrado anteriormente. Descrédito O ministro aposentado Gilson Dipp sustenta em parecer para um dos réus da Lava Jato que o acordo do doleiro Alberto Youssef é ilegal e que todas as provas coletadas a partir dele são "imprestáveis". O parecer elenca duas ilegalidades na delação : o acordo atual omite o fato de que ele descumpriu um pacto anterior, de 2003 ; e falta credibilidade a Youssef para delatar quem quer que seja, já que ele mentiu e omitiu informações à Justiça antes. Com o parecer, o advogado José Luis Oliveira Lima, que defende Erton Medeiros, da Galvão Engenharia, ingressou com HC no STF. Veja a íntegra do documento. Já era O advogado de Alberto Youssef, Antonio Augusto Figueiredo Basto, opina que "não há ilegalidade nenhuma na delação do Alberto. Tanto que ela já foi homologada pelo Supremo." Para ele, o ministro Teori não aprovaria o acordo se todas as formalidades legais não fossem cumpridas. Leniência A PGR concluiu que acordos de leniência com empresas investigadas na Lava Jato só devem ser firmados pelo governo Federal se houver a concordância do MPF. A manifestação foi enviada ao TCU, que decide amanhã se os acordos poderão prosseguir na CGU, órgão do governo. Presunção de inocência A presunção de inocência ainda vigora ? Quem levanta o debate é o criminalista Leonardo Isaac Yarochewsky (Leonardo Isaac Yarochewsky Advogados Associados), que remonta às origens do princípio para concluir que ele "insiste em sobreviver como princípio constitucional, como princípio do Estado democrático de direito".

Carlos Eduardo Aboim, do escritório Licks Advogados, terá participação ativa durante a "Fordham IP Conference 2015". Amanhã, o advogado palestrará durante a sessão "Global Patent Developments". No dia 9, ele debaterá no painel "Competition and Intellectual Property Interplay". Este ano o evento acontecerá na Universidade de Cambridge, Inglaterra. (Clique aqui) Amanhã, às 17h, Alessandro Mendes Cardoso, do escritório Rolim, Viotti & Leite Campos Advogados, participará da mesa de debates sobre "Fiscalização Tributária", durante o "Congresso Nacional de Tributos", em SP. (Clique aqui) A vinda de profissionais estrangeiros para o Brasil passou a fazer parte da rotina das empresas brasileiras. Amanhã, a adaptação do mercado diante dessa nova realidade de expatriação será abordada em seminário realizado no RJ, pelo escritório Tauil & Chequer Advogados. Maurício Tanabe e Carolina Bottino, da banca, serão palestrantes. Informações por e-mail. (Clique aqui) Nesta quinta-feira, Leonardo Ruiz Machado, do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, palestra no painel "Brasil, Corrupção e os Jogos Olímpicos de 2016", durante a "109ª Reunião anual da American Society of International Law (ASIL)", em Washington. (Clique aqui) No dia 10/4, Joaquim de Paiva Muniz, do escritório Trench, Rossi e Watanabe Advogados, será moderador do painel "O Novo Código de Processo Civil e seus reflexos sobre o procedimento arbitral", durante o seminário "Atualidades da Arbitragem - Novo CPC e a Reforma da Lei de Arbitragem", no RJ. (Clique aqui) Fábio Pallaretti Calcini, do escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia, palestrará em encontro jurídico que vai debater o "e-Social". Na ocasião, o advogado vai discutir as tributações pelas contribuições previdenciárias, fiscais e trabalhistas. O evento acontece dia 13/4, a partir das 8h15, no Hotel JP, em Ribeirão Preto/SP. Informações por telefone : (16) 3632-9992. No dia 14/4, às 19h, Cintia Yazigi, da Tess Advogados, ministrará o workshop "Ações Judiciais do Empregador", em SP. A palestra, promovida pela OAB/SP, visa reforçar que a Justiça do Trabalho zela por empregados e empregadores. (Clique aqui) Thomas Felsberg, do escritório Felsberg Advogados, participa do painel "A distinção dos débitos da empresa", durante o seminário "Recuperação Judicial : passo a passo para decisão e implementação", dia 16/4, às 11h30, em SP. (Clique aqui)