Há 233 anos, em 5 de dezembro de 1792, teve início na Assembleia Nacional da França o julgamento do rei Luís XVI, um dos episódios mais emblemáticos da Revolução Francesa. Acusado de alta traição e conspiração contra a liberdade pública, Luís XVI foi responsabilizado por tentar restaurar o absolutismo e trair os ideais revolucionários. O processo foi conduzido pela Convenção Nacional, que substituíra a Assembleia Legislativa e representava o novo poder republicano. Durante o julgamento, o rei foi submetido a interrogatórios públicos e teve o direito de defesa garantido, representado por advogados como Raymond de Sèze. Apesar disso, a votação final resultou na sua condenação à morte, com estreita maioria. Em 21 de janeiro de 1793, Luís XVI foi executado na guilhotina, ato que consolidou a República Francesa e simbolizou o fim definitivo da monarquia absolutista na França. (Compartilhe)